Olá, pessoal!
Queridos alunos do 9º ano A e B da EEEF Barão do Rio Branco de Catuípe ano 2019.
Este diário servirá para uma complementação das aulas. Faça bom uso.
Posto hoje uma notícia sobre a África, espaço geográfico de pano de fundo para o filme que assistimos hoje "O menino que descobriu o vento".
É um tema geo-político que será trabalhado neste ano. Informe-se.
Moçambique confirma
primeiros casos de cólera após passagem de ciclone Idai
Cinco
casos foram registrados no país, mas autoridades temem por pandemia. Ciclone
afetou cerca de 3 milhões de pessoas em três países —1,5 milhão delas crianças
— e deixou pelo menos 686 mortos. Unicef lançou apelo por ajuda humanitária
nesta quarta (27).
Por G1
27/03/2019 10h37 Atualizado há 32 minutos
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Crianças brincam em frente a uma casa destruída pelo ciclone Idai em Beira, Moçambique, nesta quarta (27). — Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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Autoridades moçambicanas confirmaram, nesta quarta-feira (27), o
registro de cinco casos de cólera após a passagem do ciclone Idai, no dia 14,
que afetou cerca de 1,85 milhão de pessoas e deixou mais de 460 mortos no país.
Além da doença, os moradores da região ainda enfrentam escassez de alimentos,
água e outros itens essenciais.
O último balanço
estima que 686 pessoas morreram em Zimbábue, Malauí e Moçambique, principais
países atingidos pela tempestade tropical. Neste último, milhares de lares
foram destruídos e pessoas foram deslocadas por uma área de 3 mil quilômetros
quadrados — cerca de duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
O cólera se espalha pela contaminação de água ou comida por
fezes. Surtos podem se desenvolver rapidamente durante crises humanitárias em
que os sistemas de saneamento entram em colapso. A doença pode matar dentro de
horas, caso não haja tratamento.
O Idai chegou a Moçambique no dia 14 de
março com ventos de mais de 170 km/h, e foi seguido de fortes chuvas. Sua
passagem danificou casas, provocou inundações e deixou destruída a cidade
portuária de Beira, segunda maior do país. A situação ali está "em
ebulição", disse o chefe de uma operação de resgate da África do Sul no
fim da semana passada.
Ajuda
humanitária
A Unicef (sigla em
inglês para Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações
Unidas) lançou, também nesta quarta (27), um apelo para conseguir US$ 122
milhões (cerca de R$ 488 milhões) em ajuda humanitária destinada a Moçambique,
Zimbábue e Malauí. Segundo a Unicef, são 3 milhões de pessoas afetadas nos três
países — e cerca de metade são crianças.
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Equipe médica carrega o corpo de uma criança de um ano que morreu em um centro de saúde que trata doenças trazidas pela água em Beira, Moçambique. — Foto: Reuters/Mike Hutchings |
De acordo com a organização, o ciclone é o pior desastre a
atingir o sul da África em pelo menos duas décadas. A intenção é que a ajuda
humanitária se estenda pelos próximos nove meses.
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rianças esperam para receber comida de um supermercado local em um centro de evacuação em Dondo, a cerca de 35km de Beira, nesta quarta (27). — Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP |
"A escala massiva da devastação
causada pelo ciclone Idai está ficando mais clara a cada dia", disse a
diretora-executiva da Unicef, Henrietta Fore, em visita à cidade de Beira na
semana passada. "As vidas de milhões de crianças estão em risco, e nós
precisamos urgentemente montar uma resposta humanitária nos três países."
A situação nos lugares atingidos pelo
ciclone deve ficar pior antes de melhorar, segundo a Unicef, à medida que mais
áreas afetadas fiquem acessíveis por terra. A organização também registrou
preocupação com a segurança de mulheres e crianças que estão em abrigos
temporários e correndo risco de sofrer violência e abuso.
De acordo com a Unicef, mais de 869 mil
pessoas foram afetadas no Malauí, incluindo 443 mil crianças e mais de 85 mil
pessoas desabrigadas. No Zimbábue, foram mais de 270 mil pessoas afetadas —
metade delas, crianças.
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Profª Elisete, 27/03/19, às 19h01min