é muito bom tirar suas dúvidas
"Bem" e o hífen
"Bem" é seguido de hífen quando o vocábulo seguinte possui vida autônoma. Por exemplo:
bem-vindo
bem-criado
bem-casado
bem-falante
bem-humorado
bem-nascido
bem-posto
bem-querer
ATENÇÃO: os compostos em que o termo "bem" vier seguido de vogal devem ser grafados com hífen. Por exemplo:
bem-estar
bem-aventurado
bem-afortunado
bem-ouvido
bem-amada
bem-arrumado
Exemplo em que não há hífen: benquisto
"Aprender" ou "Apreender"?
1 - "Aprender" significa saber, entender. Por exemplo:
Todos os alunos aprenderam os conteúdos que a professora ensinou.
2 - "Apreender" significa prender, aprisionar, fixar. Por exemplo:
Os policiais apreenderam as armas.
"Bemvindo" ou "Bem-vindo"?
"Bem-vindo" é um adjetivo composto. Nesse caso, é sempre grafado com hífen. Os dicionários brasileiros mostram a forma com hífen quando o sentido é de saudação. No entanto, indicam que existe também a forma "Benvindo" (com "n" e sem hífen), que atua como nome de pessoa: "Benvindo" para homens e "Benvinda" para mulheres.
"Eletrecista" ou "Eletricista"?
A forma correta deste vocábulo é "Eletricista". A palavra eletrecista não existe e portanto não deve ser utilizada. Eletricista é da família de "elétrico", que se escreve com " i ". Também com " i " se escrevem as palavras "eletrificador", "eletricismo", "eletricidade", "eletrificação", "eletrificável", etc.
A forma correta deste vocábulo é "Eletricista". A palavra eletrecista não existe e portanto não deve ser utilizada. Eletricista é da família de "elétrico", que se escreve com " i ". Também com " i " se escrevem as palavras "eletrificador", "eletricismo", "eletricidade", "eletrificação", "eletrificável", etc.
"Há" ou "A"?
Na indicação de espaço de tempo, podemos usar tanto "há" quanto "a", mas cada um tem uso específico.
Usamos "há", quando se trata de um espaço de tempo que já passou. Por exemplo:
Ele saiu de casa há duas horas.
Meu pai aposentou-se há dez anos.
Nesse caso, podemos substituir "há" por "faz". Observe as construções:
Ele saiu de casa faz duas horas.
Na indicação de espaço de tempo, podemos usar tanto "há" quanto "a", mas cada um tem uso específico.
Usamos "há", quando se trata de um espaço de tempo que já passou. Por exemplo:
Ele saiu de casa há duas horas.
Meu pai aposentou-se há dez anos.
Nesse caso, podemos substituir "há" por "faz". Observe as construções:
Ele saiu de casa faz duas horas.
"História", "história" ou "estória"?
Quando a palavra estiver grafada com ‘H’ maiúsculo, refere-se à ciência. Exemplo: História Geral. "Estória" ou "história" (com ‘h’ minúsculo) referem-se à narração, conto. Exemplo: Meu avô contou-me uma história assustadora.
Faz dez anos que meu pai aposentou-se.
Usamos "a" quando se trata de um espaço de tempo que está por vir. Por exemplo:
Ele chegará daqui a duas horas.
Eles voltarão da viagem daqui a um mês.
Quando a palavra estiver grafada com ‘H’ maiúsculo, refere-se à ciência. Exemplo: História Geral. "Estória" ou "história" (com ‘h’ minúsculo) referem-se à narração, conto. Exemplo: Meu avô contou-me uma história assustadora.
Faz dez anos que meu pai aposentou-se.
Usamos "a" quando se trata de um espaço de tempo que está por vir. Por exemplo:
Ele chegará daqui a duas horas.
Eles voltarão da viagem daqui a um mês.
"Mal" ou "Mau"?
1 - "Mal" pode ser um substantivo ou um advérbio. Como substantivo, quer dizer "aquilo que é nocivo, prejudicial" ou então "doença", "epidemia". Observe os exemplos:
Sofre desse mal desde os oito anos de idade.
Não há motivos para praticarmos o mal.
Ele fez mal ao menino.
Como advérbio, mal pode ter o sentido de "de modo irregular", "de modo errado", "pouco", "escassamente". Por exemplo:
Chegou em casa e mal olhou para a esposa.
Aquela criança era muito mal-educada.
O aluno lê e escreve muito mal.
"Mal" é, em quase todos os casos, antônimo de bem: praticar o mal / praticar o bem
as coisas vão mal / as coisas vão bem
escreve mal / escreve bem
mal-educada / bem-educada
mal-organizado / bem-organizado
mal planejado / bem planejado
mal-interpretado / bem-interpretado
2 - "Mau" é um adjetivo, antônimo de bom. Pode, como todo adjetivo, ser substantivado (nesse caso, aparece acompanhado por um artigo):
Disseram que ele era mau-caráter.
Os maus exemplos não devem ser seguidos.
Seu amigo não é um mau indivíduo.
1 - "Mal" pode ser um substantivo ou um advérbio. Como substantivo, quer dizer "aquilo que é nocivo, prejudicial" ou então "doença", "epidemia". Observe os exemplos:
Sofre desse mal desde os oito anos de idade.
Não há motivos para praticarmos o mal.
Ele fez mal ao menino.
Como advérbio, mal pode ter o sentido de "de modo irregular", "de modo errado", "pouco", "escassamente". Por exemplo:
Chegou em casa e mal olhou para a esposa.
Aquela criança era muito mal-educada.
O aluno lê e escreve muito mal.
"Mal" é, em quase todos os casos, antônimo de bem: praticar o mal / praticar o bem
as coisas vão mal / as coisas vão bem
escreve mal / escreve bem
mal-educada / bem-educada
mal-organizado / bem-organizado
mal planejado / bem planejado
mal-interpretado / bem-interpretado
2 - "Mau" é um adjetivo, antônimo de bom. Pode, como todo adjetivo, ser substantivado (nesse caso, aparece acompanhado por um artigo):
Disseram que ele era mau-caráter.
Os maus exemplos não devem ser seguidos.
Seu amigo não é um mau indivíduo.
"Mas" ou "Mais"?
1 - "Mas" é uma conjunção adversativa e equivale a "porém", "contudo", "entretanto", "no entanto". Por exemplo: Fez muita força para abrir a porta, mas não conseguiu.
2 - " Mais" pode atuar como pronome ou advérbio de intensidade, opondo-se geralmente a "menos". Por exemplo: Ela fez mais trabalhos durante o ano.
A Alemanha é um dos países mais ricos do mundo.
1 - "Mas" é uma conjunção adversativa e equivale a "porém", "contudo", "entretanto", "no entanto". Por exemplo: Fez muita força para abrir a porta, mas não conseguiu.
2 - " Mais" pode atuar como pronome ou advérbio de intensidade, opondo-se geralmente a "menos". Por exemplo: Ela fez mais trabalhos durante o ano.
A Alemanha é um dos países mais ricos do mundo.
"Para" ou "Pra"?
"Pra", "pro", "pras" e "pros" são contrações de "para a", "para o", "para as" e "para os". Ao escrever, devemos optar pela forma "para", exceto em textos especiais (letra de música, poemas, frase de publicidade, cartas pessoais, e-mails), onde podemos usar o “pra” se quisermos. Na fala, aceita-se o uso da forma "pra".
Exemplos:
Viajei para o Japão ano passado. (texto formal, escrito)
Fui pra casa da minha tia ontem. (texto informal, fala)
"Pra", "pro", "pras" e "pros" são contrações de "para a", "para o", "para as" e "para os". Ao escrever, devemos optar pela forma "para", exceto em textos especiais (letra de música, poemas, frase de publicidade, cartas pessoais, e-mails), onde podemos usar o “pra” se quisermos. Na fala, aceita-se o uso da forma "pra".
Exemplos:
Viajei para o Japão ano passado. (texto formal, escrito)
Fui pra casa da minha tia ontem. (texto informal, fala)
1 - "Onde" indica o lugar em que algo ou alguém está. Refere-se, normalmente, a verbos que indicam estados de permanência. Equivale à expressão "em que lugar". Por exemplo:
Onde está seu filho?
Onde iremos nos hospedar?
Não sei onde ficaremos nas férias de inverno.
Onde você estacionou o carro?
2 - "Aonde" indica movimento, aproximação. Equivale à expressão "a que lugar". Por exemplo:
Aonde ele vai?
Aonde você quer chegar?
Aonde devo ir para comprar esses produtos?
Não sei aonde ir para vê-la.
"Perca" ou "Perda"?
As palavras “perca” e “perda” são parônimas, ou seja, possuem grafia e pronúncia semelhantes. Por esse motivo, há muita confusão quando empregadas. Entenda o significado de ambas:
Perca - é uma forma verbal, ou seja, flexão do verbo “perder”. Aparece na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e na 3ª pessoa do singular do imperativo. Exemplos:
a) Não perca tempo! (3ª pessoa do singular do imperativo)
b) Não quero que ele perca essa vaga! (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
Perda - é um substantivo. Exemplos:
a) Espero que não haja perda de bagagens nesta companhia aérea.
b) Carolina está triste, pois a perda do pai a abalou muito.
As palavras “perca” e “perda” são parônimas, ou seja, possuem grafia e pronúncia semelhantes. Por esse motivo, há muita confusão quando empregadas. Entenda o significado de ambas:
Perca - é uma forma verbal, ou seja, flexão do verbo “perder”. Aparece na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e na 3ª pessoa do singular do imperativo. Exemplos:
a) Não perca tempo! (3ª pessoa do singular do imperativo)
b) Não quero que ele perca essa vaga! (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
Perda - é um substantivo. Exemplos:
a) Espero que não haja perda de bagagens nesta companhia aérea.
b) Carolina está triste, pois a perda do pai a abalou muito.
IMPORTANTE!!!
"Por que" - "Por quê" - "Porquê" - "Porque"
Usamos POR QUE (separado e sem acento circunflexo) nos seguintes casos: a) Nas frases interrogativas (quando escrevemos no início das frases) e quando equivale à "razão", "motivo" e "causa". Por exemplo: Por que você não varreu o chão? Por que você brigou com seu amigo? E as meninas, por que não vieram conosco? b) Quando pudermos substituí-lo por "pelo qual", "pelos quais", "pela qual", "pelas quais". Por exemplo: Os caminhos por que percorri foram muitos. (= Os caminhos pelos quais percorri foram muitos.) As atrocidades por que foi submetido tornaram ele em um homem rude. (= As atrocidades pelas quais foi submetido tornaram ele um homem rude.) OBSERVAÇÃO Após os vocábulos "eis" e "daí", subentende-se a palavra "motivo", isso justifica a grafia da palavra separadamente. Por exemplo: Daí por que não aceitei seu pedido de desculpas. (= Daí o motivo por que não aceitei seu pedido de desculpas.) Eis por que estou tão alegre. (= Eis o motivo por que estou tão alegre.) Usamos POR QUÊ (separado e com acento circunflexo) no final de frases que tenham apenas um ponto (final, interrogativo, exclamativo,...) depois dele. Por exemplo: Levantaste só agora por quê? Eles não sabem por quê. Não me pergunte outra vez, já disse que não sei por quê! Usamos PORQUÊ (junto e com acento circunflexo) quando essa palavra for usada como substantivo e for antecedida por artigo. Por exemplo: Não sei o porquê de sua atitude tão grosseira. O porquê da discussão não foi esclarecido até agora. Contaram a ela o porquê de sua demissão. Usamos PORQUE (junto e sem acento circunflexo) quando introduzimos uma explicação e uma causa: Não fale alto porque o bebê está dormindo. (explicação) Não foi à aula porque estava com febre. (causa) |
Abraços da profe Aline e Elisete
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