espero, com estas atividades, ajudar você a compreender as Figuras de Linguagem estudadas.
Exercícios de
Figura de Linguagem com gabarito
1 – Assinale a alternativa em que o autor NÃO utiliza
prosopopéia.
a) “A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um
suspiro do mundo.” (Clarice Lispector)
b) “As palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam,
se dissolvem…” (Drummond)
c) “Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa se
escreveu.” (Clarice Lispector)
d) “A poesia vai à esquina comprar jornal”. (Ferreira
Gullar)
e) “Meu nome é Severino, Não tenho outro de pia”. (João
Cabral de Melo Neto)
2- Identifique as figuras de linguagem presentes nas
passagens abaixo:
a) Antes de sair, tomamos um cálice de licor. ( metonímia)
b) Amou daquela vez como se fosse máquina. (Chico Buarque) (comparação)
c) Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente. (antítese)
d) Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro. (eufemismo)
e) Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor! (ironia)
f) Já lhe disse isso um milhão de vezes (hipérbole)
g) A formiga disse para a cigarra: ” Cantou...agora dança!” (prosopopéia)
h) A Amazônia é o pulmão do mundo. (metáfora)
i) “Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios" (Vinicius de Moraes) (Antítese)
a) Antes de sair, tomamos um cálice de licor. ( metonímia)
b) Amou daquela vez como se fosse máquina. (Chico Buarque) (comparação)
c) Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente. (antítese)
d) Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro. (eufemismo)
e) Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor! (ironia)
f) Já lhe disse isso um milhão de vezes (hipérbole)
g) A formiga disse para a cigarra: ” Cantou...agora dança!” (prosopopéia)
h) A Amazônia é o pulmão do mundo. (metáfora)
i) “Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios" (Vinicius de Moraes) (Antítese)
3-As figuras de linguagem presentes nos textos abaixo, estão
identificadas; destacando as palavras ou expressões figuradas, explicando seu
sentido:
1. “Naquela manhã em particular, entretanto, por ser sábado
e por causa do sol intenso, ele [Kotler] não estava tão impecavelmente
arrumado. Ao invés disso, vestia um paletó branco sobre as calças e o cabelo
pendia sobre a testa, exausto.”
(John Boyne) PERSONIFICAÇÃO
2. Soneto do amor total
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante COMPARAÇÃO
Numa sempre diversa realidade.
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante COMPARAÇÃO
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante PERSONIFICAÇÃO
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente COMPARAÇÃO
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude. (Vinicius de Moraes) HIPÉRBOLE
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude. (Vinicius de Moraes) HIPÉRBOLE
3- Mais tarde naquela
noite, Bruno escutou alguns trechos da conversa entre o pai e a mãe. Certas
frases escaparam pela fechadura ou por sobre a porta do escritório do pai e
subiram pela escada e deram a volta pelo andar de cima e deslizaram por sobre a
porta do quarto de Bruno. (John Boyne) PERSONIFICAÇÃO
4. Amou daquela vez como se fosse a última COMPARAÇÃO
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido PERSONIFICAÇÃO (MÚSICA TODA)
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido PERSONIFICAÇÃO (MÚSICA TODA)
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido PERSONIFICAÇÃO
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido PERSONIFICAÇÃO
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado (Construção, de Chico Buarque)
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado (Construção, de Chico Buarque)
5. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas PERSONIFICAÇÃO
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, METÁFORA
Brilhou no céu da pátria nesse instante. METÁFORA
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, METÁFORA
Brilhou no céu da pátria nesse instante. METÁFORA
6. Identifique as figuras de linguagem presentes nos textos
e infira seu efeito de sentido.
a. “Estas altas árvores
são umas harpas verdes METÁFORA
com cordas de chuva
que tange o vento.” (Cecília Meireles)
b. “Há níqueis reservados para ele em toda casa.” (Carlos
Drummond de Andrade) METONÍMIA (DINHEIRO)
c. “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e
na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva.” (Machado de
Assis) HIPÉRBOLE
07. Identifique as figura de linguagem presentes na canção
Paratodos, de Chico Buarque.
O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro
Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada METÁFORA
Que cobri de redondilhas METÁFORA
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas
Quem soprou esta toada METÁFORA
Que cobri de redondilhas METÁFORA
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas
Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi METONÍMIA
Vá de Jackson do Pandeiro
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi METONÍMIA
Vá de Jackson do Pandeiro
1. “Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas.
2. "Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o
bem, e nos trazem o mal.” (Rui Barbosa
3. “… os rios vão carregando as queixas do caminho.” ( Raul
Bopp)
4. “O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais.” (Carlos
Drummond de Andrade)
6- “Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra
como uma porta: um amor.” ( Mário de Andrade)
7. “Um frio inteligente (…) percorria o jardim….” (Clarice
Lispector)
8. Comprei uma garrafa do legítimo porto.
9. “Onde queres prazer sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido sou herói” (Caetano Veloso)
10. Comprei um Portinari.
11. “Rios te correrão dos olhos, se chorares!”
12. Fazia quase um século que a gente não se encontrava.
13. “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa)
14. Não consegui entender a explicação por causa do
zumzumzum da classe.
15. “Meu amor me ensinou a ser simples
Como um largo de igreja.” (Oswald de Andrade)
16. Foi bom, pelo menos ele descansou.
Bom proveito!
Prof.ª Elisete, 11/06/2019, às 21h38min
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