domingo, 30 de junho de 2019

A metáfora presente no texto - Só para ler


Olá,

neste domingo de chuva, vai a bem a leitura de um texto esmerado, de linguagem culta e que faz uso de metáforas - as cores do semáforo - para falar sobre o Direito, a profissão das leis.


Isto prova que a poesia se revela para além da Poema; ela pode estar presente em diversas manifestações artísticas e sua principal característica é a subjetividade.

Subjetividade é caracterizado como algo que varia de acordo com o julgamento de cada pessoa, consistindo num tema que cada indivíduo pode interpretar da sua maneira, que é subjetivo.
Desta forma, a subjetividade humana pode dizer respeito ao sentimento de cada pessoa, como a sua opinião sobre determinado assunto.https://www.significados.com.br/subjetividade/


O Direito é um semáforo

Publicado em 07/2017. Elaborado em 07/2017.

O Direito tem muitas metáforas e uma delas remete ao semáforo - quase intermitente.
O uso de metáforas é um recurso válido, ilustrativo e revelador de alguns dos significados que se embrenham em palavras, conceitos e acontecimentos. Porém, muitas vezes, o mais importante se revela na possibilidade de cada um tirar conclusões pessoais sobre os sentidos embutidos em determinada metáfora. Como veículo de comunicação, a metáfora nos transporta de encontro a algumas de muitas reflexões possíveis.
A metáfora é um tipo de novelo que leva o intérprete ao desafio criativo de promover novas leituras enviadas pela essência do mecanismo: fazendo-se a reflexão, crítica ou propositiva, é o melhor que se pode esperar de qualquer fabricação humana. Na metáfora não há, estritamente falando, certo e errado. A criatividade permite o ajustamento referencial de acordo com as culturas, o conhecimento acumulado e a qualidade da reflexão inerente a cada época.

Desse modo, a metáfora convida à locomoção por entre as informações possíveis, e instiga à mudança. Afinal, como transporte, não pode estacionar, liquidando-se em estado inercial, como se a resposta já não habitasse o íntimo do sujeito que se identifica pela necessidade de novos saberes.

Dito isto, vejamos como podemos entender a metáfora que intitula este (com) texto. O semáforo, como todos sabem, varia entre vermelho, amarelo e verde; sendo que, resumidamente, o vermelho ordena parar, o amarelo exige atenção e o verde autoriza a agir. E o direito está nas três fases ou se ocupa, concomitantemente, das três modalidades.

direito ambiental, por exemplo, requer insistente – independente do meio ambiente específico – que nos mantenhamos em movimentos de cautela, precaução e preservação, como se vê no inciso II do artigo 225 da Constituição Federal. Além de obrigar a preservar e restaurar o meio ambiente (art. 225, I, da CF/88). O mesmo artigo da Constituição incita ações de recuperação e de restauração (§2º) e inações (inciso VII). Orientando-se, a rigor, pelo Princípio da Cooperação (caput); além de impor o tom vermelho de penalidades variadas (§3º).

A seguir a recomendação internacional da posição das cores no semáforo, o vermelho (acima) solicita ao indivíduo que pare, que estanque a ação, pois há perigo imediato: “não vá adiante, não faça”. Pois, diante da grave violação, erosão do direito, há coerção a ser aplicada à transgressão. É a cor típica do direito penal.
O amarelo é ação cautelar. Equilibrado ao centro da máquina e do imaginário, o amarelo recomenda prudência, atenção, cuidado: “evite fazer, detenha-se com precaução”. É um apelo de conservação do direito (especialmente de outrem). Essa expectativa de direito transita entre as liberdades conquistadas, o direito prescrito e as garantias asseguradas. Sob o sinal verde, os institutos e os Princípios Gerais do Direito congregam a responsabilidade, a ética e a convivialidade. Postada na instância da Política, por definição e por óbvio, é pacífica a convivência no bom senso.
No verde – instado no limite abaixo do equipamento – é assegurado ao sujeito de direitos que faça (transite) ou requisite a ação livre, consciente e positiva.
Ultrapassando a marca limítrofe, passando adiante, o sujeito da ação é convidado a demandar. É a origem (ab ovo) da Luta pelo Direito. Com liberdade é capaz de formular o direito premial. Sem limites, o Poder Constituinte Originário atua como requerente da consciência acerca do próprio direito de quem ousa dar movimento às suas demandas.

Outrossim, pelos (des)caminhos entre o vermelho, o amarelo e o verde, há um fluxo constante e irrefreável entre (i)legalidade e (i)legitimidade. O direito, então, não se limita a uma relação pautada por uma ordem binária: certo e errado. Há fases intermediárias, de lusco-fusco – assim como em tudo na vida. Por meio do sinal que acende ou apaga, entremeios que autorizam ou inibem, há o realismo entre a efetividade e a negação do direito: os privilégios e as leis privadas, as leis injustas e o antidireito.

O vermelho, como se viu, é o campo das exceções, ao passo que o verde consagra o direito como realização da condição humana. O amarelo, por fim, é a escolha que sempre temos diante de nós, para transitar entre um e outro. Entre o direito de fazer (verde) e o dever de se abster (vermelho), há uma ponderação (amarela) que compete ao cidadão manifestar em liberdade.
O transgressor, sem equivalência na linha reta do direito (directum), é aquele que invade a autorização que pertence mormente ao Outro. Neste ato, impõe-se ao direito ser a referência na modalidade de Justiça – quer seja para restaurar ou retribuir.

Profª. Elisete,  30/06/19, às 18h13min

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Radicais gregos e latinos - significado e exemplos

Caro (a) aluno (a)!

Para completar o conteúdo de Estrutura e Formação das palavras, disponibilizo aqui uma lista de RADICIAIS, significado e exemplos para estudo. 



Radicais gregos e latinos – significados

Os radicais são elementos mórficos (morfemas) que funcionam como base do significado de uma palavra. O radical é o elemento comum a palavras da mesma família e pode ser de origem grega ou latina.



Dica: Se até agora você achou difícil entender o que são os radicais, veja essa dica:



  • imagine uma palavra primitiva, quando ela ainda não sofreu modificação (não foi acrescentado sufixos e nem prefixos).
  •   e agora pense depois no que pode ser originado dela.

Ex: casa. Agora comece a pensar em palavras que derivam de casa: casarão, caseiro, casar, casamento, descasado, casebre… Elas têm a mesma base, e esse morfema é o radical.

Lista de radicais gregos

  • aero (aér = ar): aeroporto;
  • astro (áster = estrela): astronomia;
  • biblio (bibl-íon = livro): biblioteca;
  • bio (bi-os = vida): biografia;
  • cardio (kard-ia = coração): cardíaco;
  • crono (chron-os = tempo): cronômetro;
  • deca (deka = dez): década;
  • derme (derm-a = pele): dermatologista;
  • di (dis = dois): dissílabo;
  • etno (ethn-os = raça): etnia;
  • gastro (gáster = estômago): gástrico;
  • hetero (héter-os = diferente): heterogêneo;
  • hidro (hyd-ro = água): hidrografia;
  • macro (makr-ós = grande): macróbio;
  • micro (mikrós = pequeno): micróbio;
  • mono (mónos = um): monólogo;
  • neo (né-os = novo): neologismo;
  • oftalmo (ophthálmos = olho): oftalmologia;
  • poli (polys = muito): poligamia;
  • pseudo (pseudos = falsidade): pseudônimo;
  • psico (psiqué = alma): psicologia;
  • tele (têle = longe): telefone;
  • termo (termós = calor): termômetro;
  • tri (triás = três): tríade;
  • zoo (zô-on = animal): zoológico.

Lista de radicais latinos

  • agri (agri = campo): agricultura;
  • alter (alter = outro): alternativa;
  • ambi (ambi = ambos): ambidestro;
  • audio (audire = ouvir): auditório;
  • beli (bellum = guerra): bélico;
  • bi (bis = duas vezes): bisavó;
  • cídio (cidio = matar): suicídio;
  • clar (clarus = claro): claridade;
  • cruci (crux = cruz): crucificar;
  • curv (curvus = curvo): curvilíneo:
  • duo (duo = dois): dueto;
  • equi (aequus = igual): equilátero;
  • escri (scríbere = escrever): escrita;
  • lac (lactis = leite): lácteo;
  • loco (locus = lugar): locomover;
  • loquo (lóquor = fala): ventríloquo;
  • ludo (ludis = jogo): lúdico;
  • mort (mortis = morte): mortandade;
  • oni (omni = todo): onipresente;
  • ped (pedis = pé): pedal;
  • pisci (piscis = peixe): piscicultura;
  • quadru (quattuor = quatro): quádruplo;
  • tri (tres = três): tripé;
  • uni (unus = um): uniforme;
  • verm (vermis = merme): vermicida.
OBS: Esta é uma lista pequena. Para quem quer se aprofundar e se transformar em um "dicionário ambulante", sugiro visitar este site:


Profª. Elisete, 20/06/19, às 10h56min


Exemplos de prefixos existentes no português

Bom dia, turma!

É importante para compreensão vocabular saber o que os diferentes prefixos empregados na Língua Portuguesa significam. Para tanto, estude o conteúdo abaixo:



Prefixos

Um prefixo é um elemento formador de palavras que se coloca antes do radical de uma palavra primitiva, alterando o seu sentido.
As palavras que utilizamos atualmente na língua portuguesa têm prefixos de origem grega ou latina, embora essa divisão não seja significativa na linguagem corrente, sendo mais importante compreender que os prefixos podem indicar negação, repetição, separação, anterioridade, entre outros.
Exemplos de prefixos existentes no português
Prefixos que indicam negação e oposição:
  • des- (origem latina): desfavorável, desigual, desnecessário, descontente,...
  • in- (origem latina): infeliz, inacabado, inconsequente, inconstante,...
  • contra- (origem latina): contramão, contrassenso, contracorrente, contracurva,...
  • anti- (origem grega): anti-inflamatório, anticoncepcional, antirrugas, antitetânica,...
  • a- / an- (origem grega): acéfalo, anaeróbico, anônimo, amoral,...
Prefixos que indicam duplicidade:
  • di- (origem grega): ditongo, dióxido, digrafia, di-iodado,...
  • bi- (origem latina): bicampeão, bimensal, bicarbonato, bissexual,...
  • ambi- (origem latina): ambidestro, ambivalente, ambilátero,...
Prefixos que indicam movimento para dentro:
  • in- / im- (origem latina): ingerir, imigrar, importar, imigração,...
  • en- / em- (origem latina): enterrar, enterrado, embarcar, enraizar,...
  • intra- (origem latina): intramuscular, intravenoso, intraocular, intrapulmonar,...
  • endo- (origem grega): endovenoso, endotérmico, endoscópio, endocarpo,...
Prefixos que indicam movimento para fora:
  • ex- / e- (origem latina): exportar, extrair, emigrar, exprimir,...
  • ec- / ex- (origem grega): êxodo, eclipse, exantema, eczema,...
Prefixos que indicam repetição:
  • re- (origem latina): refazer, recomeçar, reeditar, reaver,...
  • ana- (origem grega): anáfora, anagrama, analogia, análise,...
Prefixos que indicam superioridade ou excesso:
  • super- (origem latina): superpovoado, superpor, super-homem, superdotado,...
  • sobre- (origem latina): sobrecarga, sobrepor, sobrescrito, sobrevir,...
  • supra- (origem latina): suprassumo, supradito, supracitado, supra-humano,...
  • ultra- (origem latina): ultrapassar, ultrassom, ultraconservador, ultrassofisticado,...
  • hiper- (origem grega): hipérbole, hipertensão, hipermercado, hipermetropia,...
  • arqui- (origem grega): arquiduque, arqui-inimigo, arquibilionário, arquiconhecido,...
Prefixo que indica inferioridade:
  • hipo- (origem grega): hipotensão, hipocalórico, hipoglicemia, hipoalergênico,...
Prefixos que indicam simultaneidade ou companhia:
  • co- com- / con- (origem latina): cooperar; compor, coordenar, conviver,...
  • si- /sin- /sim- (origem grega): sinfonia, sincronia, sinônimo, sinestesia,...
Prefixos que indicam anterioridade:
  • ante- (origem latina): antebraço, antessala, anteontem, antepasto,...
  • pre- (origem latina): prefácio, prever, pré-história, pré-adolescente,...
Prefixos que indicam posterioridade:
  • pos- (origem latina): pospor, pós-eleitoral, pós-graduação, posfácio,...
  • epi- (origem grega): epílogo, epígrafe, epiderme, epidemia,...
Faça bom uso deste conhecimento.
Profª. Elisete, 20/06/19, às 10h30min



terça-feira, 11 de junho de 2019

Exercícios com gabarito sobre Figuras de Linguagem

Olá, 

espero, com estas atividades, ajudar você a compreender as Figuras de Linguagem estudadas.



Exercícios de Figura de Linguagem com gabarito

1 – Assinale a alternativa em que o autor NÃO utiliza prosopopéia.

a) “A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um suspiro do mundo.” (Clarice Lispector)
b) “As palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem…” (Drummond)
c) “Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Clarice Lispector)
d) “A poesia vai à esquina comprar jornal”. (Ferreira Gullar)
e) “Meu nome é Severino, Não tenho outro de pia”. (João Cabral de Melo Neto)

2- Identifique as figuras de linguagem presentes nas passagens abaixo:
a) Antes de sair, tomamos um cálice de licor. ( metonímia)
b) Amou daquela vez como se fosse máquina. (Chico Buarque) (comparação)
c) Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente. (antítese)
d) Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro. (eufemismo)
e) Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor! (ironia)
f) Já lhe disse isso um milhão de vezes (hipérbole)
g) A formiga disse para a cigarra: ” Cantou...agora dança!” (prosopopéia)
h) A Amazônia é o pulmão do mundo. (metáfora)
i) “Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios" (Vinicius de Moraes) (Antítese)


3-As figuras de linguagem presentes nos textos abaixo, estão identificadas; destacando as palavras ou expressões figuradas, explicando seu sentido:

1. “Naquela manhã em particular, entretanto, por ser sábado e por causa do sol intenso, ele [Kotler] não estava tão impecavelmente arrumado. Ao invés disso, vestia um paletó branco sobre as calças e o cabelo pendia sobre a testa, exausto.” (John Boyne)  PERSONIFICAÇÃO

2. Soneto do amor total 
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante COMPARAÇÃO
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante PERSONIFICAÇÃO
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente COMPARAÇÃO
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude. (Vinicius de Moraes) HIPÉRBOLE

3-  Mais tarde naquela noite, Bruno escutou alguns trechos da conversa entre o pai e a mãe. Certas frases escaparam pela fechadura ou por sobre a porta do escritório do pai e subiram pela escada e deram a volta pelo andar de cima e deslizaram por sobre a porta do quarto de Bruno. (John Boyne) PERSONIFICAÇÃO

4. Amou daquela vez como se fosse a última   COMPARAÇÃO
Beijou sua mulher como se fosse a última       
E cada filho seu como se fosse o único          
E atravessou a rua com seu passo tímido   PERSONIFICAÇÃO (MÚSICA TODA)
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido PERSONIFICAÇÃO
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado (Construção, de Chico Buarque)

5. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas PERSONIFICAÇÃO
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, METÁFORA
Brilhou no céu da pátria nesse instante. METÁFORA

6. Identifique as figuras de linguagem presentes nos textos e infira seu efeito de sentido.
a. “Estas altas árvores
são umas harpas verdes METÁFORA
com cordas de chuva
que tange o vento.” (Cecília Meireles)

b. “Há níqueis reservados para ele em toda casa.” (Carlos Drummond de Andrade) METONÍMIA (DINHEIRO)

c. “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva.” (Machado de Assis) HIPÉRBOLE

07. Identifique as figura de linguagem presentes na canção Paratodos, de Chico Buarque.
O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro

Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada METÁFORA
Que cobri de redondilhas METÁFORA
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas

Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi          METONÍMIA
Vá de Jackson do Pandeiro


Agora é com você! Outras citações para você treinar seu conhecimento

1. “Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas.

2. "Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal.” (Rui Barbosa

3. “… os rios vão carregando as queixas do caminho.” ( Raul Bopp)

4. “O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais.” (Carlos Drummond de Andrade)

5. "A liberdade das almas, frágil, frágil como o vidro.” (Cecília Meireles)
   
6- “Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor.” ( Mário de Andrade)

7. “Um frio inteligente (…) percorria o jardim….” (Clarice Lispector)

8. Comprei uma garrafa do legítimo porto.

9. “Onde queres prazer sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido sou herói” (Caetano Veloso)

10. Comprei um Portinari.

11. “Rios te correrão dos olhos, se chorares!”

12. Fazia quase um século que a gente não se encontrava.

13. “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa) 

14. Não consegui entender a explicação por causa do zumzumzum da classe.

15. “Meu amor me ensinou a ser simples
Como um largo de igreja.” (Oswald de Andrade)

16. Foi bom, pelo menos ele descansou.

Bom proveito!

Prof.ª Elisete, 11/06/2019, às 21h38min


domingo, 2 de junho de 2019

Exercícios Orações Coordenadas

Bom dia,

Essas atividades extras de Período Composto - Orações Coordenadas é para você tirar suas dúvidas.



EXERCÍCIOS ORAÇÕES COORDENADAS

1- Relacione as colunas de acordo com a classificação das orações coordenadas.
(    ) Eu não vou comer hambúrguer, nem tomar refrigerante.
(    ) Eu queria ficar no litoral, mas tenho que trabalhar amanhã.
(    ) Os anos passavam, a responsabilidade crescia.
(    ) Irei de avião ou pegarei um ônibus.
(    ) Ficou doente, por isso não comparecerá à reunião.
(    ) Ela estava comemorando porque foi aprovada.
I. Oração coordenada sindética conclusiva.
II. Oração coordenada sindética explicativa
III. Oração coordenada sindética aditiva.
IV. Oração coordenada assindética.
V. Oração coordenada sindética adversativa.
VI. Oração coordenada sindética alternativa


2- Classifique as orações coordenadas sindéticas.
a) Deve ter ventado bastante porque há muitas folhas no chão.
b) Penso, logo existo.
c) Viajarei de ônibus ou alugarei um carro.
d) Ela está de férias, mas não viajou.
e) Mariana é rica e trabalha muito.


3) Classifique as orações coordenadas sindéticas em destaque, numerando-as de 1 a 5, de acordo com a tabela abaixo:
( 1 ) aditivas
( 2 ) adversativas
( 3 ) alternativas
( 4 ) conclusivas
( 5 ) explicativas

(     ) Ou galopa ou sai da estrada. (Refrão gaúcho)
(     ) Os operários protestam, reclamam e exigem explicações.
(     ) Decerto choveu nas cabeceiras do rio, porque o caudal avolumou-se muito, hoje.
(     ) Os argumentos sobre os malefícios da poluição não os abalam nem comovem.
(     ) O homem depende do solo e da flora; deve, pois, preservá-Ios.
(     ) "O navio deve estar mesmo afundando, pois os ratos já começaram a abandoná-lo." (Érico Veríssimo)
(     ) Seremos vencedores ou iremos provar o amargor da derrota?
(     ) O rio ora se estreitava, ora se alargava caprichosamente.
(     ) Mônica não era uma beldade, contudo impunha-se pela sua simpatia.

ATIVIDADES INTERATIVAS


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ATIVIDADES ONLINE ORAÇÕES COORDENADAS





Gabarito

1- a) (III)
b) ( V )
c) (IV )
d) ( VI )
e) ( I )
f) ( II )

2-
a) Oração coordenada sindética explicativa.
b) Oração coordenada sindética conclusiva.
c) Oração coordenada sindética alternativa.
d) Oração coordenada sindética adversativa.
e) Oração coordenada sindética aditiva.

3-
(3)
(1)
(5)
(1)
(4)
(5)
(3)
(3)
(2)

Deus ilumine você em todos os momentos!

Profª. Elisete, 21/07/19, às 9h45min